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Crítica: Quincas Berro d'Água








"Aqui estou eu, no fundo da bahia de todos os santos, morto! mas com a boca fechada pra não beber agua. É a segunda vez que eu morro hoje, parece mentira, e talvez seje mesmo. pouco importa." Assim começa a narrativa dramatica e um tanto cômica do filme Quincas Berro d'Água. Baseado na obra do honrado Jorge Amado (A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água), a trama narra a historia de Joaquim Soares da Cunha (Quincas Berro d'Água), que vem a falecer no dia de seu aniversário. Ainda não cheguei a ler a obra original (mas pretendo), mas não importa, vim aqui falar do filme e por mais que a crítica mais experiênte não tenha gostado muito da adaptação, eu gostei. É o cinema brasileiro que mais uma vez vêm demonstrado que é capaz. O filme é narrado pelo própio Berro d'Água que ao morrer não tem a vida acabada, literalmente. Ao morrer Berro d'Água é levado por seus amigos a uma última noite para festejar seu aniversário, Quincas e seus quatro amigos saem em busca da farra e o simples fato de que Berro d'Água estar morto não o impede nada. Carregado por seus comparças ele tem talvez a melhor noite de sua "vida". em um trecho do filme ouvimos o própio dizer: "Uma coisa você têm de concordar; minha vida de morto é mais animada de que muito vivo por aí! Assim é que eu quero partir...dançando no meio da putaria." O filme todo faz você pensar sobre a vida olhando-a pelo lado dramatico e com um tom humoristíco, vale com certeza as 01:40hrs do seu tempo.

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